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gro e pgr 5 elementos fundamentais

GRO e PGR – Cinco elementos de um sistema ideal de gestão da SST

1) Iniciação – Pressupostos obrigatórios e Segurança e Saúde no Trabalho – SST para o GRO e PGR

Pressupostos essenciais:

• Compromisso firme no que diz respeito à gestão e recursos, incluindo as estruturas organizacionais que contribuem para o desenvolvimento e a integração de um programa de SST;

• Cumprimento das leis e dos regulamentos relacionados à Segurança e Saúde no Trabalho – SST;

• Obrigação de prestar contas, responsabilidade e autoridade;

• Participação dos trabalhadores, quer diretamente (indivíduo) ou indiretamente (CIPA, sindicatos e outros) em todas as fases do GRO e PGR

2) Formulação e implementação – Processo de SST

Principais requisitos para a formulação de um sistema de SST:

• Objetivos claros em matéria de SST;

• Medidas de execução do GRO e PGR;

• Avaliação de base e avaliação dos perigos e riscos para composição do GRO e PGR;

• Planejamento e desenvolvimento do sistema;

• Manual de gestão e procedimentos aplicáveis à SST.

A implementação do sistema (GRO e PGR) implica o seguinte:

• Formação, especialmente conhecimentos técnicos e qualificações pessoais;

• Sistema de controle dos perigos, incluindo planos de emergência, a fim de reduzir ou eliminar os perigos relacionados com o trabalho;

• Ação preventiva e medidas corretivas para proteger os colaboradores em caso de incidentes e /ou acidentes de trabalho;

• Aquisição de bens e serviços conformes aos padrões de segurança da organização.

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3) Efeitos – Resultados obtidos em SST com o GRO e PGR

A determinação da eficácia de um sistema de SST deverá ser quantificável e prática. Existem várias opções disponíveis:

• Sucesso no alcance das metas definidas para a SST;

• Número de doenças e lesões, efetuando-se eventualmente uma análise comparativa das outras empresas do mesmo sector;

• Saúde e bem-estar gerais dos trabalhadores;

• Alterações na eficiência da organização, medidas, por exemplo, através da melhoria da produtividade;

• Eficiência total da organização.

4) Avaliação – Intercâmbio de informação sobre SST

• Um sistema de comunicação para recolher, atualizar e divulgar informações relacionadas com a SST dentro da organização;

• Um sistema de avaliação para auditoria das normas de SST, investigando e analisando as causas dos acidentes, e assegurando uma vigilância médica e da saúde.

5) Aperfeiçoamento contínuo e integração – elementos de um sistema aberto

• Processos que garantam um aperfeiçoamento contínuo, incluindo avaliações periódicas e procedimentos que permitam retirar lições dos incidentes ocorridos;

• Análises regulares da gestão no sentido de avaliar a eficácia do sistema de SST, garantindo o cumprimento das leis e regulamentos pertinentes;

• Integração do sistema de gestão da SST nas várias vertentes da empresa.

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Fonte: Adaptado de A utilização de sistemas de gestão da segurança e da saúde no trabalho nos Estados-Membros da União Europeia.

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Roberto Alves Rosa

Advogado e Técnico em Segurança do Trabalho, especialista em Gestão de Riscos Ocupacionais. Pós-graduado em Sistema de Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional, Sustentabilidade e Responsabilidade Social pelo Centro Universitário SENAC. Atua como consultor de empresas há mais de 20 anos na área do Direito Sanitário Laboral, Trabalhista e Acidentário, em especial no que tange à gestão de riscos ocupacionais e seus reflexos no tripé previdenciário-tributário FAP/NTEP, RAT/SAT e aposentadoria especial.

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